5 de maio de 2010

Diploma de economista de José Serra é contestado por Conselho

Na noite de terça-feira, amiga nossa nos repassa uma mensagem, com o intuito de denunciar o conteúdo, naquela linha de comparação dos currículos dos candidatos à Presidência da República no Brasil: José Serra, Dilma Rousseff, Marina Silva e Ciro Gomes. Evidentemente, uma daquelas mensagem a la brucutu do senhor Eduardo Graeff.
Nesta manhã, recebemos, via mensagem eletrônica, o artigo abaixo, que foi uma sintonia para nossos ouvidos. A bem da verdade, o tema não é novo, mas em tempos de desqualificação da candidata do Presidente Lula, em que a baixaria campeia, é sempre bom colocar os pingos nos "is".
Do Jornal A União vinculado à página do Governo da Paraíba:

Seu Serra

Por Sitônio Pinto* - 25 de março de 2010

O Conselho Federal de Economia nunca se manifestou sobre o pedido de interpelação judicial e o conseqüente enquadramento do candidato José Serra no Art. 47 do Dec. Lei. 3.688/41, feito pelo Conselho Regional de Economia da Paraíba e endossado pelos Conselhos Regionais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas, Maranhão, Rondônia e Tocantins, e por dois membros do Conselho Federal de Economia. O pedido teve por motivo o uso indevido da qualificação de economista pelo candidato Serra, que não tem bacharelado em economia nem é registrado em qualquer Conselho Regional de nenhum estado brasileiro. O procedimento do candidato caracteriza falsidade ideológica e charlatanismo, em prejuízo dos que exercem legalmente a profissão.

O Corecon-PB fez a sua parte, denunciando a irregularidade e pedindo providências à entidade competente, - no caso o Conselho Federal de Economia, parte legítima para uma iniciativa jurídica, pois congrega todos os Corecons do Brasil, onde, hipoteticamente, Serra deveria estar inscrito como economista.

Por coincidência, logo após a denúncia do Corecon-PB, seu presidente, economista Edivaldo Teixeira de Carvalho, teve sua residência invadida por três homens armados que lhe roubaram um automóvel e outros objetos de valor. A violência não parou aí. Telefonemas ameaçadores foram transmitidos à casa de Edivaldo, com a recomendação de que ele ficasse quieto. Sua casa foi rondada por automóveis em atitude suspeita.

É de estranhar também a omissão do Confea, entidade que reúne os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura (Crea), que até agora não se manifestou sobre o uso do título de engenheiro pelo candidato José Serra. Nenhum dos Creas também se pronunciou sobre o assunto. Enquanto o silêncio das entidades permanece, Serra continua apresentando-se à população brasileira como engenheiro, no seu marketing político, da forma que se pode ver no último exemplar da revista Istoé, nº 1721, de 4/9/2002, página 53, na matéria O homem segunda-feira, linhas 10 e 11, onde a reportagem diz que Serra é engenheiro e economista.

É inexplicável silêncio dos Creas e da Confea. Deveriam e poderiam mirar-se na atitude zelosa do Corecon-PB, e, na defesa das profissões que representam, protestar contra o emprego enganoso e politiqueiro da falsa titularidade arrotada pelo candidato Serra, que não tem título de bacharelado em nenhuma ciência, mesmo as ocultas.

*Sitônio Pinto é Jornalista, escritor, publicitário, Membro do IHGP, da academia paraibana de letras e da academia de letras e artes do nordeste.
sitoniopinto@gmail.com



Mais sobre o tema aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

8 comentários:

Miguel Graziottin disse...

Nunca antes teremos ua eeição com um candidato tão protegido pela mída dominante.Se fosse com a Dilma e já haveria processos na justiça or falsidade ideológica e manchetes nos jornais.
Veja o episódio dos fumantes que nao são de Deus.Até esta afirmaçõesforam retiradas dos posts. No melhor estilo stalinista.

Anônimo disse...

Zé Alagão há pouco, na RBS, questionado sobre quais prigramas de Lula são bons e que daria continuidade, se eleito, respondeu assim, o meigo: "Aí eu teria que ficar duas ou três horas...". O cara é um gênio!

Anônimo disse...

O mesnmo Zé, no mesmo local: "Em São Paulo se prende mais". E eu que achava que em SP se mata mais?
Ary

Anônimo disse...

Ainda o trololó: "Vou fazer a ponte sobre o Guaíba". Alagão, a Dilma vai fazer duas pontes: Uma para ir e outra para vir. Viu como é fácil! Ou melhor, fará quatro pontes: Uma para ser usada pela manhã, outra, à tarde, mais uma na noite e uma para o povo da madrugada. Mais fácil ainda!
Ary

Anônimo disse...

Eu estava em dúvida quanto a sanidade mental do Zé Chirico. Agora essa dúvida dissipou-se. Tenho certeza que o "nosso" futuro "presidente" é louco varrido. hehehe

Unknown disse...

"Obrigada pela reprodução do post!
Já estás vinculado ao nosso blog.
Abraço!"

Obrigado a ti pelo excelente texto, e pelo espaço.
Boa luta.
Abraços

Anônimo disse...

http://cornell.worldcat.org/title/some-aspects-of-economic-policy-and-income-distribution-in-chile-1970-1973/oclc/4553548?referer=brief_results

Vai lá ler... Faltou pesquisar antes.

E a consultoria jurídica pra essa alegação estapafúrdia (que é caluniosa, "cloaca":

Ele precisaria estar registrado como "Função: Economista". Estar empregado como economista ou não não muda o fato de que tenha formação de economista. O desacordo com as normas do Corecon se refere aa exercício da função "economista", não a dizer "sou economista" enquanto se é governador ou até mesmo "professor de economia".

Por que vocês acham que não foi pra frente a ação?

Gente que mente...

Claudinha disse...

Ao Anônimo das 11h54, SEMPRE OS ANÔNIMOS, com informações bombásticas, mas que nunca se identificam e também não leem as indicações da postagem. Então, a agente copia e cola aqui para facilitar o trabalho de quem tem preguiça de ler:

NYLSON GOMES FILHO em 5/fevereiro/2009 as 13:04
Caro PHA, você disse que o Serra não é economista competente. Como poderá constatar abaixo, nem economista é. Vejamos a trajetória dele:

Serra, aos 18 anos, ingressou no curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o qual nunca concluiu. Com o golpe militar de 1964, ele exilou-se na Bolívia, no Uruguai e, em seguida, no Chile, onde fez o “Curso de economia” da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), de 1965 a 1966, especializando-se em planejamento industrial. Apenas 2 (dois) anos de curso! Quer dizer, não é um curso superior formal. Depois disso, fez mestrado em Economia pela Universidade do Chile (1968), da qual foi professor entre 1968 e 1973. Em 1974, fez Mestrado e Doutorado em Ciências Econômicas na Universidade Cornell, nos Estados Unidos, sem nunca ter cuncluído uma faculdade. Como foi possivel isso? No Chile e nos EUA não é exigido curso superior para fazer pós-graduação, o que não é permitido aqui no Brasil. Além disso, os cursos de pós-graduação que Serra cursou na Cornell (com que dinheiro não sei, porque são caríssimos) não são “strictu senso“ mas “lato senso“ como os fornecidos pela rede privada aqui no Brasil. Em suma: não valem nada em termos acadêmicos.

Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2009/07/mexeram-no-vespeiro-dos-diplomas-de.html

Para finalizar, resta perguntar, porque o Serra e o PIG não usam esta informação para negar as denúncias e se valem do trabalho de anônimos para difundi-la.

Assina: gente que não é anônima e nem otária.